a baía de guanabara é uma sopa de óleo
diesel detritos ferramentas sal de lágrimas
e a saudade dos que já partiram – quando
atingimos seu vórtice devemos jogar anéis
cinzas e outros restos mortais de uma pessoa
a ser engolida pelos deuses subaquáticos
pois para isso cariocas fomos feitos – para
salgar esse imenso caldo que nos banha.
9 comentários:
giro em saudade de uma margem, cujo odor salga a alma do carioca.
Excelente poema !
=*
que belo.
que tal um mergulho??
hey gregorio!
achei vc aqui..
esse eu nao lembro d ter lido no livro..bacana!
beijos
Gregorio, fiquei fã seu lendo a nova cartografia carioca na Piaui. Fiquei inspirado e montei um blog que ninguem lê, mas para mim é o melhor do mundo!
www.novacartografiapaulista.blogspot.com
abraço! sucesso
gregório, tem um sósia seu à solta no st inácio. ele é professor substituto de português (também fez letras...). será mera coincidência?
Maneirissimo!
Sincero e divertido.
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