d'aprés Miguel Torga
Em meio às invasões bárbaras, eu
recomendo passar adiante o cetro.
Quando sentimos algo que morreu,
não há remédio, bisturi, eletro-
choque, capaz de reativar aquilo
que já foi vivo em nós e faleceu.
(Por vezes é melhor dizer tranquilo
aos bárbaros que o reino é todo seu).
Pós-mortem sempre nasce a tentativa
fadada a revelar-se malfadada
de crer que o que está morto reaviva
se aplicarmos uns golpes de pancada.
Quando a boca está seca e sem saliva
de nada servirá água salgada.
2 comentários:
hey.
fiz um blog
agora venho aqui com mais frequência,
tão lindas as coisas
e aquele das costas e sp eu já conheço bem!
nescau bacciones
Tão careta qto new age. É incrível o qto um tema pode revitalizar uma forma, mesmo que seja algum que trate dos casos perdidos.
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