laranjeiras não tem horizontes por trás
do supermercado princesa e das velhas
de vestidos floridos como uma toalha de mesa
(há jovens em laranjeiras mas eles prefeririam
morar em copacabana: “laranjeiras,
meus amigos, não traz felicidade”)
há quem diga, entanto, que já foi feliz
na sala de estar gigante de uma casa antiga
ou jogando bolas de gude no ano de 1952
– mas eu acho que isso foi no cosme velho.
14.10.08
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10 comentários:
de uma ironia que lembra Drummond, uma dic;ao plenamente carioca. ácido!
é bem legal falar da cidade. no momento, estou com fome de frutos do mar.
nossa... cada dia q venho aki me surpreendo... lindo!!
essa visão do baixo Gávea alto Rocinha é impressionante... será q faz efeito em qqr um?! qro experimentar!! haha
VC ESTAVA INCRÍVEL ONTEM(14/10) NO Z.É., NÃO CONSEGUIA PARAR DE RIR DE VC!!!! PARABÉNS!!!!
Sensacional! Me identifico bastante com essas contestações sobre Laranjeiras... Eu já morei lá!
tambem se pode ser feliz, em laranjeiras, comendo guloseimas
do mercado concorrente do princesa
pao frances e palmier, quem precisa de mais alguma coisa?
se tiver frio, um cafe pra acompanhar..
e eu, apesar de velha, ainda sou fiel a laranjeiras, mesmo pisando nos vestígios de cães sem dono ou de donas toalhas floridas.
mas confesso que já fui rebelde um dia.
quando era pequena, tinha um amigo do parque guinle que se chamava Gregório. será que era você??
Ah, imagina! O seu blog é uma grasxinha!
Po lek, valeu! O vroli tá redondo. Só to em dúvida qto ao título, que acha: dicionário de masmorras ou agulhas descartáveis?!
obs.: Mó mancada mesmo esse papo de lirirsmo!
eu, de jovem, envelheço em laranjeiras. não consigo me acostumar que a pereira é (bem) depois do viaduto e que o 569 é o que vai e o 570 é o que vem.
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