10.3.09
Mais Sofia.
Na Marquês de São Vivente eis que surge um rosto particularmente conhecido. É Sofia. Em carne e osso, e não mais feita de sonho, que é a matéria das mulheres etéreas. Não tem os olhos cinzas, não tem a boca tão vermelha, mas é Sofia (talvez em meu sonho ela use batom e lentes coloridas). Ela vira à direita na rua das Acácias e eu sigo atrás, a dez metros, como nos filmes. Já não tenho mais certeza se é Sofia. Crio um jogo comigo mesmo: se ela subir a Major Rubens Vaz, não é Sofia; se virar à direita na rua dos Oitis, é Sofia. Ela pára na encruzilhada. Hesita. Vira à direita. É Sofia.
em
6:58 PM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
enfim era ela...
não sei se foi proposital, mas lembra "manuscrito encontrado num bolso", do cortázar
Era ela. maravilhoso tudo o que escreve.
que bosta! o cara devia ser proibido de chamar gregório
Postar um comentário